Os gastos militares globais em 2023 realmente atingiram um nível recorde. Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), houve um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior, totalizando cerca de US$ 2,4 trilhões. Este valor representa o maior aumento anual desde 20092 e é a maior quantia já registrada em 60 anos.
Os Estados Unidos, China e Rússia foram os países que mais contribuíram para esse aumento, com os EUA sozinhos aumentando seus gastos em 2%, chegando a US$ 916 bilhões. A Rússia aumentou seus gastos em 24%, para um valor estimado de US$ 109 bilhões, enquanto a Ucrânia aumentou seus gastos em 51%, alcançando US$ 65 bilhões2, além de receber pelo menos US$ 35 bilhões em ajuda militar de outros países.
Os membros europeus da OTAN também aumentaram significativamente seus gastos militares, refletindo uma mudança na percepção das ameaças e na segurança após os últimos dois anos de guerra na Ucrânia. Os gastos dos países membros da OTAN representaram 55% dos gastos militares globais.
Esses números são expressivos e indicam uma tendência de priorização da força militar em um cenário geopolítico e de segurança cada vez mais volátil. A matéria sobre este tópico poderia explorar as implicações desses aumentos de gastos para a paz e a segurança internacionais, bem como as possíveis consequências de uma espiral de ação-reação entre as nações.
Por Marquinhos Locutor
O mundo gasta quase R$ 13 trilhões em investimento militar e bate recorde
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