Era uma vez um rei chamado Aldric, cujo reinado era marcado por contrastes. Ele possuía uma personalidade ambígua: ao mesmo tempo generoso e implacável. Sua corte estava dividida entre aqueles que o amavam e os que o temiam.
Aldric tinha o hábito de ajudar uns súditos enquanto ignorava outros. Ele distribuía riquezas e terras para alguns, enquanto deixava outros na miséria. Alguns o viam como um benfeitor, enquanto outros o consideravam um tirano.
Sua crença na própria soberania era inabalável. Ele se proclamava senhor absoluto de todas as terras, mares e céus. Nenhum desafio à sua autoridade era tolerado. Os que ousavam questioná-lo eram rapidamente silenciados.
No entanto, havia uma lenda antiga que dizia que um dia, quando a lua estivesse cheia e os ventos soprassem do norte, Aldric seria confrontado por um viajante misterioso. Esse viajante o desafiaria a olhar além de sua própria coroa e a enxergar o verdadeiro significado do poder.
Aldric ria dessa lenda. Ele acreditava que seu poder era absoluto e imutável. Mas, à medida que os anos passavam, ele começou a sentir um vazio em seu coração. A riqueza e o poder não eram suficientes para preenchê-lo.
Um dia, durante uma tempestade feroz, o viajante chegou ao castelo. Ele era um homem de aparência simples, mas seus olhos brilhavam com sabedoria. Ele se aproximou do trono e disse:
“Aldric, você é um rei, mas não é soberano sobre o destino. O verdadeiro poder não está na coroa que você usa, mas na maneira como você toca o coração das pessoas.”
Aldric ficou perplexo. Ele nunca havia ouvido palavras tão sábias. O viajante continuou:
“Você pode ajudar uns e ignorar outros, mas o que realmente importa é como você molda o mundo ao seu redor. O poder verdadeiro não é medido em ouro ou terras, mas na compaixão que você demonstra.”
O rei refletiu sobre as palavras do viajante. Ele percebeu que, apesar de sua soberania, ele não era verdadeiramente livre. Seu coração estava aprisionado pela ganância e pelo egoísmo.
A partir desse dia, Aldric mudou. Ele começou a ajudar todos os seus súditos, independentemente de sua posição social. Ele construiu escolas, hospitais e abrigos para os necessitados. Ele aprendeu que o verdadeiro poder estava em servir aos outros, não em dominá-los.
E assim, o rei que antes se achava soberano a tudo se tornou um líder compassivo e justo. Sua lenda passou a ser contada não por sua coroa, mas por seu coração.
E assim termina a história de Aldric, o rei que aprendeu que o poder verdadeiro reside na empatia e na bondade.
Era uma vez um rei chamado Aldric, Aldric tinha o hábito de ajudar uns súditos enquanto ignorava outros. Ele distribuía riquezas e terras para alguns, enquanto deixava outros na miséria.
Criado PorM10 Notícias: Marquinhos Locutor
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