Pastor Sillas Malafaia-foto reprodução da Internet
O pastor Silas Malafaia, disse que é o financiador do evento, revelou que os custos estão estimados entre R$ 80 mil e R$ 90 mil. Essas despesas incluem aluguel de trios elétricos, seguranças, banheiros químicos e fornecimento de água. Surpreendentemente, Malafaia anunciou que ele pessoalmente arcará com todas as despesas, contrariando a previsão estatutária da Associação Vitória em Cristo (Avec), da qual é presidente. Em comunicado nas redes sociais, o pastor afirmou: “Já acertei, sou eu que estou pagando. Minha conta bancária, com nota fiscal, tudo bonitinho. Não vou dar mole. Tudo por minha conta”.
O diretório paulista do Partido dos Trabalhadores (PT) enviou uma representação ao Ministério Público Eleitoral (MPE), afirmando que o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o próximo domingo, 25, pode se tornar um “novo 8 de Janeiro”. Essa manifestação está programada para ocorrer na Avenida Paulista e foi organizada após Bolsonaro se tornar alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga o suposto planejamento de um golpe de Estado após as eleições de 2022.
O PT não nega “o direito de livre manifestação de pensamento e a possibilidade da realização de manifestações públicas”, mas também reforça que os protestos não podem “afrontar o Estado Democrático de Direito”.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não se pronunciou oficialmente sobre os atos convocados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para o dia 25 de fevereiro em São Paulo. No entanto, ele negou dois pedidos da defesa de Bolsonaro para adiar o depoimento do ex-presidente à Polícia Federal (PF), marcado para o dia 22 de fevereiro. Bolsonaro é investigado por tentar dar um golpe de Estado após as eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Moraes é o relator de vários inquéritos que envolvem Bolsonaro e seus aliados, como o das fake news, o dos atos antidemocráticos e o da operação Tempus Veritatis, que apura as tramas golpistas.
Os atos do dia 25 são uma forma de Bolsonaro demonstrar apoio popular e pressionar o STF e o Congresso Nacional. O ex-presidente pediu aos seus apoiadores que não levem faixas ou cartazes contra autoridades como Lula e Moraes, para evitar acirramento com o Judiciário. O ato conta com o apoio do pastor Silas Malafaia, que alugou um trio elétrico para Bolsonaro discursar, e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é aliado de Bolsonaro e comanda as forças policiais do Estado.
Essa será a primeira manifestação bolsonarista convocada pessoalmente pelo ex-presidente depois do 8 de janeiro de 2023, quando seus apoiadores invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF, em Brasília.. O episódio resultou na prisão de mais de 2 mil pessoas, além de uma intervenção federal no Distrito Federal.
Da redação por Marquinhos Locutor
Pastor Silas Malafaia revela quanto vai gastar em manifestação pró-Bolsonaro Veja, Pt aciona MPE de SP,
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